UHF : Sonhos na Estrada de Sintra
Les paroles
1. SONHOS NA ESTRADA DE SINTRA
Poisa o teu braço no meu
ajuda-me a seguir,
Ao virar esta esquina
há um paraíso por descobrir.
Não quero que assistas a esta lenta bebedeira
porto-me como uma criança faminta,
Vem embriagar-te comigo à beira
ah, de um barco, copo de absinto.
Mas dança, dança, dança p'ra mim
Dança, dança p'ra mim
À noite, esta noite.
Chegou o momento de parar a farsa
estou farto de conduzir esse animal,
Sincero - dizem - no uso da palavra
fotografia - página - jornal.
E se este for o teu sonho
a brisa do tempo mais secreto,
O sonho rasga as entranhas
e os chacais já andam muito perto.
Mas dança, dança, dança p'ra mim
Dança, dança p'ra mim
À noite, esta noite.
O assassino ergueu-se das trevas do sucesso
e conduziu um carro azul por entre círculos de mulheres,
E esse assassino eras tu
roçando o imenso - quente - prazer de provocar,
Esse assassino eras tu
mulher, mulher, mulher do meu encanto.
Quero o meu nome ou o teu nome
Quero o meu nome ou o teu nome.
"É bom ouvir as vossas palmas, é bom saber que
estamos juntos na celebração. Este é o palco do concerto,
começa aqui e vai por aí a cima. Haverá gente neste país,
provavelmente haverá gente neste país, que não sabe
por que se diz do Porto: Cidade Invicta.
Porque apenas nunca se deixou conquistar,
porque não se deixou ultrapassar e frequentes vezes
é uma reserva da nação. Digo isto, com a consciência
de muito cedo, muito cedo mesmo, termos saído
de lá de baixo da nossa cidade, da capital deste império
da palavra, e termos vindo para o norte.
Nós passamos a maior parte do nosso tempo
de espectáculos, hà muito tempo, no norte do país.
Posso dizer que conheço muito bem o Porto, até o Porto
escondido, aquele Porto, onde às quatro da manhã, havia
sopa, feijão, bifanas e imperiais. Há muitos anos."
"E sendo esta uma noite de celebração,
estando eu na invicta, sabendo que a família do norte está
connosco, só vos posso dizer que isto é uma ilha portuguesa.
Hoje, aqui, na Casa da Música, somos uma ilha lusitana.
Preferi ir lá para trás, para os indomaveis lusitanos a
não serem dominados pela traição.
E a propósito de traição, é bom dizer que cabe a cada
português, a cada um de vocês, o dever de fazer algo
por este país, pela pátria portuguesa, a pátria de Fernando
Pessoa, a língua portuguesa - nós Portugal!
Nada tenho para vos ensinar, a não ser, sejam vocês,
à maneira do norte. Nunca antes, que eu me lembre,
Portugal precisou tanto dos seus, e os seus, dele, Portugal,
somos nós. Portugal somos nós."
"Não há mais nada, não há auto estradas,
não há edifícios, não há história sem portugueses
em todas as épocas e esta é a nossa época.
Levo eu daqui a ideia de que nós, UHF, vamos continuar
a levar uma mensagem a todo o lado.
E a mensagem chama-se: Portugal somos nós!
A mensagem chama-se: Eu não desisto!
Pelo meu país, por esta pátria - Eu não desisto!
E sei que conto convosco, por vocês contam todos,
mas todos, para um Portugal melhor. Viva Portugal!"
Mas dança, dança, dança p'ra mim
Dança, dança p'ra mim
À noite, esta noite.
Poisa o teu braço no meu
ajuda-me a seguir,
Ao virar esta esquina
há um paraíso por descobrir.
Não quero que assistas a esta lenta bebedeira
porto-me como uma criança faminta,
Vem embriagar-te comigo à beira
ah, de um barco, copo de absinto.
Mas dança, dança, dança p'ra mim
Dança, dança p'ra mim
À noite, esta noite.
Chegou o momento de parar a farsa
estou farto de conduzir esse animal,
Sincero - dizem - no uso da palavra
fotografia - página - jornal.
E se este for o teu sonho
a brisa do tempo mais secreto,
O sonho rasga as entranhas
e os chacais já andam muito perto.
Mas dança, dança, dança p'ra mim
Dança, dança p'ra mim
À noite, esta noite.
O assassino ergueu-se das trevas do sucesso
e conduziu um carro azul por entre círculos de mulheres,
E esse assassino eras tu
roçando o imenso - quente - prazer de provocar,
Esse assassino eras tu
mulher, mulher, mulher do meu encanto.
Quero o meu nome ou o teu nome
Quero o meu nome ou o teu nome.
"É bom ouvir as vossas palmas, é bom saber que
estamos juntos na celebração. Este é o palco do concerto,
começa aqui e vai por aí a cima. Haverá gente neste país,
provavelmente haverá gente neste país, que não sabe
por que se diz do Porto: Cidade Invicta.
Porque apenas nunca se deixou conquistar,
porque não se deixou ultrapassar e frequentes vezes
é uma reserva da nação. Digo isto, com a consciência
de muito cedo, muito cedo mesmo, termos saído
de lá de baixo da nossa cidade, da capital deste império
da palavra, e termos vindo para o norte.
Nós passamos a maior parte do nosso tempo
de espectáculos, hà muito tempo, no norte do país.
Posso dizer que conheço muito bem o Porto, até o Porto
escondido, aquele Porto, onde às quatro da manhã, havia
sopa, feijão, bifanas e imperiais. Há muitos anos."
"E sendo esta uma noite de celebração,
estando eu na invicta, sabendo que a família do norte está
connosco, só vos posso dizer que isto é uma ilha portuguesa.
Hoje, aqui, na Casa da Música, somos uma ilha lusitana.
Preferi ir lá para trás, para os indomaveis lusitanos a
não serem dominados pela traição.
E a propósito de traição, é bom dizer que cabe a cada
português, a cada um de vocês, o dever de fazer algo
por este país, pela pátria portuguesa, a pátria de Fernando
Pessoa, a língua portuguesa - nós Portugal!
Nada tenho para vos ensinar, a não ser, sejam vocês,
à maneira do norte. Nunca antes, que eu me lembre,
Portugal precisou tanto dos seus, e os seus, dele, Portugal,
somos nós. Portugal somos nós."
"Não há mais nada, não há auto estradas,
não há edifícios, não há história sem portugueses
em todas as épocas e esta é a nossa época.
Levo eu daqui a ideia de que nós, UHF, vamos continuar
a levar uma mensagem a todo o lado.
E a mensagem chama-se: Portugal somos nós!
A mensagem chama-se: Eu não desisto!
Pelo meu país, por esta pátria - Eu não desisto!
E sei que conto convosco, por vocês contam todos,
mas todos, para um Portugal melhor. Viva Portugal!"
Mas dança, dança, dança p'ra mim
Dança, dança p'ra mim
À noite, esta noite.
paroles ajoutées par andregraca - Modifier ces paroles