UHF : Voltei a Porto Moniz
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1. VOLTEI A PORTO MONIZ
Corre o vento pela escarpa
empurrando uma gaivota,
Voo raso sobre as casas
foi poisar, numa rocha.
Roça a brisa no meu rosto
foi assim desde menino,
De manhã ao sol posto
confidências, do meu destino.
Hoje há festa, hoje há feira no Porto Moniz
Minha terra na Madeira é Porto Moniz,
Onde sou feliz.
Oiço o mar a noite inteira
a malhar na fajã,
Traz o sal que nos queima
mais o Sol da manhã.
Fui p'ra longe p'ra voltar
à terra onde nasci,
Cheguei homem p'ra ficar
lá na serra, onde cresci.
Hoje há festa, hoje há feira no Porto Moniz
Minha na terra na Madeira é Porto Moniz,
Onde sou feliz.
Corre o vento pela escarpa
empurrando uma gaivota,
Voo raso sobre as casas
foi poisar, numa rocha.
Hoje há festa, hoje há feira no Porto Moniz
Minha na terra na Madeira é Porto Moniz,
Onde sou feliz, é Porto Moniz, onde sou feliz.
2. BARCOS AO MAR
Barcos, à descoberta
levam os homens p'ra nova terra,
Barcos, a navegar
a outro mundo hão-de chegar.
Seguem as estrelas, barcos ao mar
vão de partida, hão-de voltar,
Seguem as estrelas, barcos ao mar
vão de partida, hão-de voltar,
Barcos ao mar.
Barcos, de homens calados
seguem a esperança, olhos molhados,
Barcos, barcos ao mar
por este porto, hão-de voltar.
Seguem as estrelas, barcos ao mar
vão de partida, hão-de voltar,
Seguem as estrelas, barcos ao mar
vão de partida, hão-de voltar,
Barcos ao mar.
3. PORTO MONIZ
É de chumbo denso o mar revolto que empurra a costa
soltando gargalhadas de espuma espirradas no negro
das rochas. Esta encosta sublinhada pela estreita margem
subindo agreste, por verdes vários e tufos de flores
atá ao cimo, roçando o algodão das nuvens baixas.
Sossegos, gente pouca, o planar de uma gaivota.
Um homem sai e a cerveja desta mesa foi paga,
sem lhe ver a cara.
É domingo em Porto Moniz e o céu veste manto cinzento
casado na força fúria deste mar, que me enfrenta as
palavras escritas. Vento nas palavras escritas, a fazer-me
lembrar os minúsculos homens embarcados que um dia
aqui aportaram. Ao acaso vieram e ficaram.
O fim é o princípio de cada momento.
4. DANÇA COMIGO (ATÉ O SOL NASCER)
O Sol a pôr-se, o céu nas águas
Os olhos parados na tarde calma.
Será por ti que guardo o tempo
Neste segredo, luz e silêncio.
Dança comigo, a primeira vez
Ficarei contigo até o Sol nascer.
Quero-te tanto, por ti esperei
Por este dia mil anos passei.
Tu és o anjo que me protege
O grande amor que a vida me deve.
Dança comigo, a primeira vez
Ficarei contigo até o Sol nascer.
Quero-te tanto, por ti esperei
Por este dia mil anos passei.
Dança comigo, a primeira vez
Ficarei contigo até o Sol nascer.
5. UMA PALAVRA TUA
Provei o açúcar
de sabor amargo,
Acordei dormente
alguém a meu lado.
Como um castigo
o dia não passa,
Imóvel a presa
o Sol na vidraça.
Nesta indiferença
de não escolher,
A crua verdade
tem rosto de mulher.
Violei as leis
passei entre a chuva,
Em tudo procurei
uma palavra tua.
6. PORTO MONIZ
(Vídeo)
Corre o vento pela escarpa
empurrando uma gaivota,
Voo raso sobre as casas
foi poisar, numa rocha.
Roça a brisa no meu rosto
foi assim desde menino,
De manhã ao sol posto
confidências, do meu destino.
Hoje há festa, hoje há feira no Porto Moniz
Minha terra na Madeira é Porto Moniz,
Onde sou feliz.
Oiço o mar a noite inteira
a malhar na fajã,
Traz o sal que nos queima
mais o Sol da manhã.
Fui p'ra longe p'ra voltar
à terra onde nasci,
Cheguei homem p'ra ficar
lá na serra, onde cresci.
Hoje há festa, hoje há feira no Porto Moniz
Minha na terra na Madeira é Porto Moniz,
Onde sou feliz.
Corre o vento pela escarpa
empurrando uma gaivota,
Voo raso sobre as casas
foi poisar, numa rocha.
Hoje há festa, hoje há feira no Porto Moniz
Minha na terra na Madeira é Porto Moniz,
Onde sou feliz, é Porto Moniz, onde sou feliz.
2. BARCOS AO MAR
Barcos, à descoberta
levam os homens p'ra nova terra,
Barcos, a navegar
a outro mundo hão-de chegar.
Seguem as estrelas, barcos ao mar
vão de partida, hão-de voltar,
Seguem as estrelas, barcos ao mar
vão de partida, hão-de voltar,
Barcos ao mar.
Barcos, de homens calados
seguem a esperança, olhos molhados,
Barcos, barcos ao mar
por este porto, hão-de voltar.
Seguem as estrelas, barcos ao mar
vão de partida, hão-de voltar,
Seguem as estrelas, barcos ao mar
vão de partida, hão-de voltar,
Barcos ao mar.
3. PORTO MONIZ
É de chumbo denso o mar revolto que empurra a costa
soltando gargalhadas de espuma espirradas no negro
das rochas. Esta encosta sublinhada pela estreita margem
subindo agreste, por verdes vários e tufos de flores
atá ao cimo, roçando o algodão das nuvens baixas.
Sossegos, gente pouca, o planar de uma gaivota.
Um homem sai e a cerveja desta mesa foi paga,
sem lhe ver a cara.
É domingo em Porto Moniz e o céu veste manto cinzento
casado na força fúria deste mar, que me enfrenta as
palavras escritas. Vento nas palavras escritas, a fazer-me
lembrar os minúsculos homens embarcados que um dia
aqui aportaram. Ao acaso vieram e ficaram.
O fim é o princípio de cada momento.
4. DANÇA COMIGO (ATÉ O SOL NASCER)
O Sol a pôr-se, o céu nas águas
Os olhos parados na tarde calma.
Será por ti que guardo o tempo
Neste segredo, luz e silêncio.
Dança comigo, a primeira vez
Ficarei contigo até o Sol nascer.
Quero-te tanto, por ti esperei
Por este dia mil anos passei.
Tu és o anjo que me protege
O grande amor que a vida me deve.
Dança comigo, a primeira vez
Ficarei contigo até o Sol nascer.
Quero-te tanto, por ti esperei
Por este dia mil anos passei.
Dança comigo, a primeira vez
Ficarei contigo até o Sol nascer.
5. UMA PALAVRA TUA
Provei o açúcar
de sabor amargo,
Acordei dormente
alguém a meu lado.
Como um castigo
o dia não passa,
Imóvel a presa
o Sol na vidraça.
Nesta indiferença
de não escolher,
A crua verdade
tem rosto de mulher.
Violei as leis
passei entre a chuva,
Em tudo procurei
uma palavra tua.
6. PORTO MONIZ
(Vídeo)
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